Hoje, sinta a presença de Deus, que nos ama e tudo dispõe em nosso favor, confie em seu poder divino.


Abra seu coração para a luz e mentalize energias de perdão, de paz, de alegria e de amor.


Firme o propósito de manter essa sintonia, fazendo brilhar a luz que você tem em seu coração.


Sejam bem vindos ao nosso blogg.

Abraços fraternos.

Familia Redivivo.

quinta-feira, 31 de março de 2011

O RESSENTIMENTO




Há sentimentos que nos enfraquecem, tornando-nos suscetíveis, a perturbações de ordem psíquica, moral, espiritual e física. São sentimentos os quais não nos deixam seguir a nossa jornada. Esses sentimentos travam nossa caminhada, não permitindo que possamos vislumbrar outros horizontes. Um desses sentimentos tão maléficos ao ser humano é o Ressentimento.


O ressentimento nos escraviza à lembranças e fatos negativos. Passamos a nossa existência revivendo um sentimento negativo, que alguém provocou em nós.

O ressentimento é corrosivo da alma, dilapidador da harmonia e da paz, dons sem os quais não te será possível viver a plenitude do bem a que Deus te destina

O ressentimento é sentimento que gera mágoa, e muitas vezes se transforma em raiva e ódio. Ocorre que esses sentimentos são verdadeiros venenos para quem os sente. Alteram todo o metabolismo, provocando desordens de todos os aspectos no corpo físico, seja no sistema nervoso, na reprodução das células, no aparelho digestivo, no sistema imunológico, etc... Sabemos que a partir dai torna-se fácil a pessoa ressentida desenvolver doenças em seu corpo as quais, muitas vezes são de difícil tratamento e cura. Além de ficarmos doentes espiritualmente, tornamo-nos doentes na parte física também. Será que queremos isso para nós? Queremos uma vida saudável, sem ressentimentos e com alegria, ou queremos dor, doença e tristeza?

Com certeza, todos nós em sã consciência optamos pela primeira opção, Então vamos melhorar nossa saúde, começando pelos sentimentos

Muitas vezes passamos a nossa existência revivendo um sentimento negativo,que alguém provocou em nós. Libertemo-nos do passado e dos ressentimentos, das mágoas. O que passou já aconteceu e não há como mudar, mas podemos, fazer um novo amanhã, revivendo, sim, momentos alegres, e que nos fizeram tanto bem.

Guardar ou manter em nós os ressentimentos, as mágoas, as inconformações é nos deixar envolver pelas teias da cólera; é não termos realmente perdoado. Isso é enganoso e muito grave em nosso comportamento. São a maneira de não aceitação das ofensas recebidas. Atingidos em nosso orgulho, sentimo-nos assim e permanecemos, então, ruminando inconformações, amarguras. É o amor próprio ferido, os direitos que exigimos, a retratação de quem nos feriu.

Renunciemos corajosamente a esses direitos e inconformações, mesmo cobertos de razões, e deixemos que o tempo e o amadurecimento natural realizem as transformações naqueles que julgamos terem errado conosco. Façamos a nossa parte, perdoemos incondicionalmente, sem quaisquer restrições.

Na vida temos duas opções: podemos nos apegar a fatos e situações que foram ruins para nós, atraindo outras situações negativas, e males piores, ou revivermos eternamente os bons momentos, atraindo outros ainda melhores e mais felizes para as nossas vidas.

Tudo dependerá da forma como reagirmos diante dos acontecimentos. Podemos ver as dificuldades como algo negativo, ou como lições necessárias ao nosso aprendizado, que nos fortalecem e nos auxiliam no nosso crescimento.

Não nos esqueçamos jamais de que Deus, nosso Pai, não nos desampara e está sempre velando por nós. Assim deixemos os sentimentos menores e sem importância para trás e sigamos felizes em nossa caminhada, com a certeza de que tudo passa, e que dias melhores e venturosos nos aguardam, pois para esse fim fomos criados por Deus.

Esqueçamos as ofensas e os males que outros tiverem nos causado, lembrando que nem todos possuem o mesmo grau de entendimento e evolução. Perdoemos aqueles que nos causam ou causaram dissabores, pois como disse Jesus: “Eles não sabem o que fazem”!!!

Sejamos nós a darmos o primeiro passo, rumo à paz interior que deve reinar dentro de cada um de nós. Essa paz se expandirá, criando uma energia de serenidade, tranqüilidade e alegria ao nosso redor e consequentemente nosso corpo físico agradecerá!!!


O ressentimento é sentimento que nos prende, nos escraviza.


O perdão é sentimento que nos liberta, tornando-nos senhores do nosso destino.


O ressentimento causa peso, sombra e dor.


O perdão nos torna leves, alivia todos os males e tudo ilumina a nossa volta.


O ressentimento corrói a alma de quem sente, provocando feridas de difícil cicatrização.


O perdão cura todos os males e torna a alma tranqüila e serena.


O ressentimento nasce do orgulho ferido.


O perdão nasce da humildade, da indulgência, e da certeza de que todos podem cometer erros e equívocos.


Procuremos não dar guarida ao ressentimento em nossos corações, e caso tenhamos o pressentimento de que ele possa se instalar, busquemos imediatamente substituí-lo pelo perdão e pela misericórdia, lembrando que agindo dessa maneira os maiores beneficiados seremos nós mesmos.
 
Bibliografia :
Texto baseado nos livros:-
Evangelho Segundo o Espiritismo – cap. XI – item 7 ( Allan Kardec )
Os Prazeres da Alma – Texto “Respeito” – pág. 69 a 71 ( Francisco do Espírito Santo Neto/ Hammed )
Site Espírita “Gotas de Paz – Mensagens Edificantes”

sexta-feira, 25 de março de 2011

O PODER DO SILÊNCIO



Muitos de nós já ouviu aquela frase: “O silêncio diz mais que mil palavras”... Essa é a mais pura verdade. Geralmente aqueles que querem vencer pelo grito, demonstram desequilíbrio e insensatez, Os sábios procuram mais pensar do que falar, pois sabem que as palavras ditas a esmo podem causar grandes problemas e às vezes de difícil solução. Diante dos grandes problemas devemos procurar manter a calma e o silêncio, pois assim estaremos nos ligando às forças do Universo, para que possamos ver tudo com maior clareza e encontrarmos a solução, não esquecendo que o silêncio é uma prece. Deste modo, diante das ofensas, agressões verbais ou lamurias a nós dirigidas, procuremos manter-nos em silêncio e em prece, pois assim, desarmaremos aquele nosso irmão em desequilíbrio e teremos condições de ajuda-lo a reencontrar o equilíbrio que lhe falta naquele momento. Jamais usemos mal a palavra sem a plena certeza do que estamos dizendo, para que não nos arrependamos mais tarde. A palavra tem muita força, tanto para o bem quanto para o mal.


Quando usamos mal a palavra, ofendendo e magoando os outros, os primeiros atingidos somos nós mesmos, pois somos os primeiros a ouvir.

Lembremo-nos de que o silêncio é paz, equilíbrio em nossas mentes, pois é através dele que conseguimos perceber o nosso mundo interior, nos entendendo, nos conhecendo, e assim, compreendendo melhor o nosso próximo. Usemos esse dom tão precioso, o silêncio, naqueles momentos em que a palavra não teria utilidade. Aprendamos, enfim, a discernir as ocasiões em que deva prevalecer a palavra ou o silêncio.

O silêncio é uma virtude grandiosa, mas é preciso que ele seja cristão, para irradiar a simplicidade e a pureza do amor.

Jesus Cristo, constantemente se retirava para a intimidade que o silêncio proporciona, pois entendia que a elevação da alma somente é possível na “privacidade da solidão”

Lembrete:- Quando Jesus foi preso, Ele encontrava-se isolado dos discípulos, pois queria ficar em silêncio para entrar em contato com o Pai. embora já soubesse da traição de Judas,

O silêncio é uma prece. A eficácia da prece não é medida pelo palavreado excessivo e sim pela sinceridade dos teus pensamentos, pois a prece é invocação, é a transmissão do pensamento. Através da prece, em silêncio, entramos em contato com Deus, Jesus ou com os outros Espíritos Superiores. Como disse Jesus “Quando orardes, não se coloqueis em evidência, mas orai em segredo”

Silencie seu coração e ore. Busque no silêncio do leito, pensar com prudência e descobrir dentro do peito os acertos e procure não mais errar.

Sejamos instrumentos para o crescimento da verdade de tal forma que sejamos também a fonte dessa luz. Mas que seja tudo no silêncio do bem, que acende mais luz no coração e mais paz na consciência, despertando uma alegria mais pura, nos fazendo entender mais a Deus e a confiar mais em Jesus. Desperta em tua intimidade a alegria de viver e de ajudar.


“Se algo te aflige a vida, não se desespere – Pense: Quanto mal de outro tempo, fêz-se a bênção de hoje?. Se alguma dor te fere, faz silêncio e ore. Na sombra que te cerca , Deus fará nova luz” ( Chico Xavier / Emmanuel )

Bibliografia :
Texto baseado nos livros:-

Evangelho Segundo o Espiritismo – cap, XXVII – itens 9,10 e 11 ( Allan Kardec )
Cura –te a ti mesmo – Texto “Silêncio” ( João Nunes Maia / Miramez )
Força e Luz – “Poesia sobre o silêncio” – pág, 27 ( Reinaldo dos Santos Pito)
Site Espírita “Gotas de Luz- Mensagens Edificantes”



 

terça-feira, 15 de março de 2011

DEPRESSÃO

Muitas vezes nos perguntamos o que leva uma pessoa a ter depressão, Sabemos que os sintomas da depressão se manifestam em forma de tristeza contínua, falta de alegria e de esperança, apatia, falta de um sentido para a vida, com a sensação de um imenso vazio, sentimento de abandono ou de desespero, considerando ainda, os sintomas físicos daí decorrentes, como cansaço, dores pelo corpo, choro incontrolável, gastrites e outros mais que se formos enumerar, são infinitos. Muitas são as causas que nos leva a depressão:- como:-


- Aflição antecipada com perdas – “neurose de apego”

- Medo da frustração – “neurose de perfeccionismo”

- Extrema resistência com a auto aceitação – “neurose de vergonha”

- Desgaste energético pelo esforço para manter controle - “ neurose de domínio”

- Formas sutis de auto punição – “neurose de culpa”

- Nítida sensação de que o esforço de melhora é infrutífero - “neurose de ansiedade”

- Acentuada suscetibilidade nos fatos corriqueiros - “neurose de auto piedade”

- Surgimento imprevisto e sem razões de preocupações inúteis - “neurose de martírio”

Sempre que colocarmos nossa felicidade nos bens materiais,nos esquecendo dos bens espirituais, seremos sérios candidatos à melancolia, tristeza, amargura, desalento e o tédio. Todos esses sentimentos, por sua vez, em conjunto ou isoladamente, nos levarão à tão terrível doença que assola a humanidade atualmente, causando assombro. É a doença do século, a depressão

É chegado o tempo em que precisamos reconhecer que , muitas vezes, temos vivido de meras ilusões, uma vida construída de enganos e fantasias. É o momento de pararmos e repensarmos os nossos valores, O que realmente viemos fazer aqui neste mundo? Qual o propósito do nosso Criador? Estamos aqui na Terra para que? Será que estamos aqui para que através das lutas, e das dificuldades possamos aprimorar e engrandecer o Espírito, ou somente para nos preocuparmos com as coisas frívolas, vazias como ter, adquirir mais, sempre mais, ou seja , só para acumularmos bens materiais?

Não, meus amigos, nossa consciência Divina sabe que viemos aqui para algo maior.

Somente a vida material não preenche nosso Eu interior. Portanto é importante compreender que dentro de cada um de nós existe uma centelha Divina, e todas as vezes em que não permitimos que ela se manifeste e se expanda, estamos na verdade bloqueando uma energia que não pode ser retida. Essa energia é que nos leva a nos unirmos ao nosso Criador e a toda a humanidade, pois fazemos parte desse todo, do Universo de Deus. Quando não compreendemos e não damos conta disso, vem o tédio, e o tédio nos leva a depressão. Assim, não deixemos que o tédio tome conta de nossas vidas, é um erro, um engano, pois viemos a esse mundo para crescermos, nos tornarmos ricos em conhecimento e aprendizado.

Em muitas circunstâncias, podemos considerar a depressão como um período de transição, são tempos de mudança e crescimento, épocas de tristeza que antecedem novos horizontes do ser em constante processo de evolução. Aproveitemos todas as oportunidades que nos são dadas.

Deixemos que a centelha Divina se expanda dentro de nós, escutemos a voz bem dentro de nós , é nosso coração que fala através dessa centelha Divina, envolvendo-nos em sentimento de paz, amor,harmonia, fé e confiança em Deus nosso Pai, Usemos o perdão infinitamente, como nos ensinou nosso querido irmão Jesus, Sejamos solidários e atenciosos com as pessoas que nos cercam.

Vamos trabalhar pelo bem do próximo, auxiliando a todos quanto pudermos, pois trabalhar pelo bem comum fará com que nos sintamos úteis o que só nos tornará mais felizes, Façamos aos outros todo o bem que pudermos. Aliviemos a dor do próximo, Pratiquemos a caridade levando amor, paz e compreensão a todos, pois todo o bem e alegria que proporcionarmos aos outros se reverterão duplicados para nós, Essa é a lei da vida. Recebemos aquilo que doamos.

Lembremos sempre que cada um de nós tem sua importância no Universo, pois fazemos parte dele, e todos nós precisamos uns dos outros.

Liberte essa energia maravilhosa e Divina que há dentro de você, e não haverá mais espaço para a depressão. Seja feliz, é só querer!

Bibliografia :
Texto baseado nos livros:
Evangelho Segundo o Espiritismo – cap. V – item 4 e 25 “A Melancolia”
As Dores da Alma – Texto “Depressão” – pág 187 a 193 ( Francisco do Espírito Santo Neto/ Hammed)
Reforma Íntima sem Martírios – Texto “Depressões Reeducativas – pág. 129, 132 e 133 ( Wanderley S. Oliveira / Ermance Dufaux )
Site Espírita “Gotas de Paz” – Mensagens Edificantes

terça-feira, 8 de março de 2011

O OUTRO LADO DO CARNAVAL




Os preparativos para a grande festa vem sendo providenciados há meses. As escolas de samba preparam ao longo do ano, as fantasias com que os integrantes vão desfilar nas largas avenidas, em meio ás arquibancadas abarrotadas de espectadores.


Os foliões surgem de diversos pontos do planeta, trazendo na bagagem um sonho em comum: “cair na folia” Pessoas respeitáveis, cidadãos dignos, pessoas famosas, se permitem “sair do sério” ; nesses dias de carnaval. Trabalhadores anônimos, que andam as voltas com dificuldades financeiras o ano todo, gastam o que não têm para sentir o prazer efêmero de curtir dias de completa insanidade. Malfeitores comuns se aproveitam da confusão para realizar crimes nefastos, confundidos com a massa humana que pula freneticamente. Jovens e adultos se deixam cair nas armadilhas viciosas das drogas alucinantes.

Esse é o lado da festa que podemos observar deste lado da vida. Mas há outro lado dessa festa tão disputada: o lado Espiritual.

Narram os Espíritos Superiores que a realidade do Carnaval, observada do além, é muito diferente e lamentavelmente mais triste. Multidões de Espíritos infelizes também invadem as avenidas num triste espetáculo de grandes proporções. Malfeitores das trevas se vinculam aos foliões pelos fios invisíveis do pensamento, em razão das preferências que trazem no mundo íntimo.

A sintonia, no Universo, como a gravitação é Lei da Vida. Vive-se no lugar e com quem se deseja psiquicamente. Há um intercâmbio vibratório em todos e em tudo, E essa sintonia se dá pelos desejos e tendências acalentadas na intimidade do ser e não de acordo com a embalagem exterior. E é graças a essa Lei de Afinidade que os espíritos das trevas se vinculam aos foliões descuidados, induzindo-os a orgias deprimentes e atitudes grotescas de lamentáveis conseqüências,

Espíritos infelizes se aproveitam da onda de loucura que toma conta das mentes, para concretizar vinganças cruéis planejadas há muito tempo.

Nem mesmo as crianças são poupadas ao triste espetáculo , quando esses foliões das sombras surgem para festejar momo.

Quantos crimes acontecem nesses dias... quantos acidentes... quanta loucura...

Enquanto nossos olhos percebem o brilho dos refletores e das lantejoulas nas avenidas iluminadas, a visão dos espíritos contempla o ambiente envolto em densas e escuras nuvens criadas pelas vibrações de baixo teor. E as conseqüências desse grotesco espetáculo se fazem sentir por longo prazo. Nos abortos realizados alguns meses depois, fruto de envolvimentos levianos, nas separações de casais que já não se suportam mais depois das sensações vividas sob o calor da festa, no desespero de muitos, depois que cai a máscara.

Temos 3 casos relatados no livro “Vida e Renovação”, que retrata bem essas situações:

1º caso:- “Um jovem com mais ou menos 16 anos, observa a folia, sentado na calçada. Embora nascido em berço de ouro, era desnudo de afeto e subnutrido de educação. Atendendo a ordem de espíritos zombeteiros, um dos integrantes do bloco convida o adolescente a dançar. Oferece-lhe um cigarro recheado com erva alucinógena , Dança , canta e ri. Não sabe que mais tarde, seu vicio sustentará traficantes, enquanto aproveitadores desencarnados o atirarão em perturbações de conseqüências imprevisíveis.

2º caso:- Num bar de esquina, mais um transeunte se interessa pela algazarra. Depois de alguns goles, atende ao chamado de entidades fanfarronas e junta-se ao bloco. Dança, canta e ri. De volta para casa, encontra a esposa chorando seu abandono. Mantém breve discussão com a companheira para, logo deixar o lar, levado pelo efeito do álcool.

3º caso:- Mais adiante, outra jovem assiste a turba. Na véspera havia sofrido terrível desilusão amorosa, que lhe destruíra os mais singelos planos de felicidade. Abatida atira-se ao bloco, numa atitude mais de desespero do que de alegria. Dança, canta e ri. Retorna ao lar, embriagada e deprimida, põe fim a vida, cortando os pulsos.

O bloco passa. Todos dançam, cantam e riem, Ninguém se importa porém, se naquele dia em menos de uma hora, a cidade ganhava uma suicida, um viciado e um lar destruído.

Por todas essa razões vale a pena pensar se tudo isso é válido. Se vale a pena pagar o alto preço exigido por alguns dias de loucura. Os noticiários estarão divulgando, durante e após o carnaval, a triste estatística de horrores, e esperamos que você não faça parte dela.

A Doutrina Espírita nem apóia, nem condena o Carnaval, o que ela sempre faz é esclarecer. O carnaval é uma festa popular e, como em qualquer outro dia , o importante é buscarmos ficar em equilíbrio e tranqüilidade, sem aflições, nem excessos.

Enquanto muitos se divertem, desequilibradamente,podemos fazer o bem. Se gostamos do carnaval, podemos entrar na festa, mas lembrando sempre que a Doutrina Espírita nos ensina a manter sempre uma postura moral elevada, independente da ocasião.

Aos que gostam do Carnaval, brinquem de forma sadia, sem abusos, tentando manter sempre a integridade psico-espiritual,

Amigos, a Doutrina Espírita nada proíbe ou obriga. Apenas mostra o caminho, esclarecendo quais são as conseqüências dos nossos atos, mostrando a todos o que o mal acarreta, mas respeitando sempre o nosso livre arbítrio.

No mais, para todas as situações da vida, lembremos sempre da recomendação de Paulo de Tarso ( Corintios 10:23 ) “Todas as coisas me são lícitas, mas nem tudo me convém; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas edificam”

“Nenhum espírito equilibrado em face do bom senso, que deve presidir a existência das criaturas, pode fazer a apologia da loucura generalizada que adormece as consciências, nas festas carnavalescas” ( Emmanuel / Chico Xavier )
 
Bibliografia :
Revista Internacional do Espiritismo – jan/2001 – artigo “Emmanuel fala sobre o Carnaval”
Site “Correio Espírita” – Texto “Para se entender o Carnaval e outras festas populares” ( José Carlos Leal )
Vida e Renovação - Narrações de fatos ocorridos durante o carnaval ( Clayton Levy )

terça-feira, 1 de março de 2011

AFETO E AMOR

O afeto é um estado da alma, onde podemos colocar em prática os melhores sentimentos em nós... O afeto é um momento onde interagimos intensamente com o outro, de forma humilde e amorosa... Construímos o afeto através de nossas relações pautadas no bem...


Não se pode ser afetuoso, com sentimentos mesquinhos e egoístas... Ao contrário, o afeto com o próximo , depende exclusivamente de nossa capacidade de amar o outro, sem cobranças e aceitando-o como é.

A melhor demonstração do afeto é sermos caridosos com aqueles que necessitam de nosso apoio... É dar ao outro o melhor de nós, respeitando acima de tudo os limites de cada um. Através do afeto, trabalhamos em nós a modificação para o bem, e consequentemente melhoramos o corpo e a mente.

O Afeto e o Amor estão sempre juntos, não existe afeto sem amor.

Para sermos afetuosos necessitamos do Amor... O afeto estimula em nós a capacidade de amar, dá –nos a oportunidade de colocarmos em prática a compreensão,  nos dá a oportunidade da reflexão sobre nossos atos, porque através da reflexão podemos modificar nossos pensamentos... Sejamos afetuosos para com nossos semelhantes e veremos quanto amor temos em nosso coração.

Lembre-se sempre, que somente o Amor verdadeiro é livre de qualquer engano e pode colocar em nossos corações o real afeto que devemos praticar com nossos irmãos.

A dignidade da pessoa humana não está fundamentada em “parecer amar” e sim em “amar verdadeiramente”.

A autêntica afetividade está associada a uma ampliação da consciência e a um amadurecimento espiritual. Quem a possui aprende a ser caridoso, generoso, benevolente, deixando os outros livres não apenas para errar, para aprender, para discordar, mas também para amar, reconhecendo que as fragilidades que muitas vezes recriminamos nos outros podem ser as nossas amanhã.

Temos para com nossos irmãos de jornada o compromisso de nos colocarmos a disposição para ajuda- lo sempre que necessário.

É esse o ensinamento de Jesus:- “Amar a Deus sobre todas as coisas” e ao próximo como a ti mesmo” Através desta demonstração de Amor, exercitamos o afeto em nossos corações, revitalizando nossas forças interiores, trazendo a nós e aos outros vibrações positivas e caridosas. Perceba que quando fazemos o bem, nossos sentimentos melhoram, temos uma sensação de bem estar, nos sentimos revigorados e percebemos o quanto somos capazes de nos doarmos verdadeiramente.

Façamos esta revitalização de nossas almas, mantendo nossos sentimentos no Afeto.

Podemos fazer isso, com uma palavra amiga, com um abraço, ou simplesmente sendo ouvintes daqueles que nos procuram... Trazemos o Afeto em nosso íntimo, ele está lá... basta que estejamos atentos quando formos chamados à pratica deste sentimento.

Vamos revigorar o afeto, pois a necessidade essencial do ser humano é a Afetividade – fonte de vida, equilíbrio e saúde física e emocional. Sem ela a criatura se afunda na dor da carência emocional e nós só temos o afeto que damos.
 
Evangelho Segundo o Espiritismo – cap. XI – item 8 “A Lei do Amor “

Unidos pelo Amor - Texto 19 “Só temos o Afeto que damos” ( Wanderlet S. Oliveira/ Ermance Dufaux )
Prazeres da Alma :- Texto “Afetividade” pág. 57 a 60 ( Francisco do Espírito Santo Neto / Hammed )
Site Espírita “Gotas de Paz – Mensagens Edificantes” Texto “Afeto e Amor “